A vida só tem um sentido, e o único sentido que a vida tem é quando investimos nossa vida na vida dos outros, ou quando encarnamos a luta dos outros como se ela fosse nossa, a luta do coletivo. Esta é a lida do Promotor de Justiça: lutar pela construção contínua da cidadania e da justiça social. O compromisso primordial do Ministério Público é a transformação, com justiça, da realidade social.



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17 de setembro de 2011

Arquivamento polêmico

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4 comentários:

Valdecir disse...

Parabéns ao Promotor. Disse o que toda a população deseja; esse é homem de coragem.

Nilton Cezar disse...

Boa noite. Com relação ao comentário acima, entendo que a palavra "toda" não foi bem empregada.

Vellker disse...

Expressa o promotor com firmeza em seu parecer o que é a opinião e o sentimento de toda a população que é contra os bandidos.

Com palavras até rudes mas plenas de sentido, o promotor enfia o politicamente correto e o pessoal dos direitos humanos no lugar mais apropriado, ou seja, no balaio de gatos em que se transformou qualquer boa intenção que essas duas coisas um dia tenham tido e esse dia já vai longe.

Nada mais justo do que alvejar corretamente os bandidos que saem por aí atirando para matar. E por que razão deveriam ser poupados, uma vez que estejam na mira da arma de um policial ou um cidadão?

Ao mesmo tempo em que notamos um certo horror por parte de jornalistas que comentaram o caso, vemos o costumeiro berreiro do pessoal dos direitos humnanos, para os quais a vida de um bandido é mais valiosa do que a de um cidadão de bem.

Para esse tipo de gente, executar um cidadão indefeso pode, agora executar um bandido de arma em punho é o horror dos horrores.

Parabéns ao promotor por afirmar assim o que pensa toda a população que é contra os bandidos.

Anônimo disse...

Descordo plenamente das palavras do Promotor em questão, ainda que intimamente sejam essas as palavras proferidas por meu sentimento. Acredito não ser esta a conduta ética para o Promotor de Justiça, já que nos auges da vida acadêmica do curso de Direito, estudamos e reverenciamos a racionalidade, ainda que fria, sobre o julgamento de casos concretos envolvendo homicídios sólidos, ou apenas a tentativa insólita. Aprendemos que no âmbito de justiça, não se resolve um "caos" harmônico social com estranhezas e retroatividade da história humana, usando o famoso "olho por olho, dente por dente". Ainda que esse fosse a salvação de um país afundado pela criminalidade, ainda sim, precisamos nos subjugarmos as imperfeições e delineações que a lei nos implica. Porém, admiro-o pelas palavras e pela atitude com que proferiu suas palavras externando o desejo de muitos cidadãos que vêem sua vida e a de seus familiares ameaçadas por bandidos.

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Paradigma

O Ministério Público que queremos e estamos edificando, pois, com férrea determinação e invulgar coragem, não é um Ministério Público acomodado à sombra das estruturas dominantes, acovardado, dócil e complacente com os poderosos, e intransigente e implacável somente com os fracos e débeis. Não é um Ministério Público burocrático, distante, insensível, fechado e recolhido em gabinetes refrigerados. Mas é um Ministério Público vibrante, desbravador, destemido, valente, valoroso, sensível aos movimentos, anseios e necessidades da nação brasileira. É um Ministério Público que caminha lado a lado com o cidadão pacato e honesto, misturando a nossa gente, auscultando os seus anseios, na busca incessante de Justiça Social. É um Ministério Público inflamado de uma ira santa, de uma rebeldia cívica, de uma cólera ética, contra todas as formas de opressão e de injustiça, contra a corrupção e a improbidade, contra os desmandos administrativos, contra a exclusão e a indigência. Um implacável protetor dos valores mais caros da sociedade brasileira. (GIACÓIA, Gilberto. Ministério Público Vocacionado. Revista Justitia, MPSP/APMP, n. 197, jul.-dez. 2007)