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4 de agosto de 2008
Promotor de Justiça tem que ser radical

Atuação

Você sabia?

Principais Textos do Editor
- 01. Boas Vindas!
- 02. Direito Penal da Sociedade
- 03. MP e Investigação Criminal
- 04. Hermenêutica Penal Social
- 05. Promotor Radical
- 06. Artigo 478 do CPP
- 07. Hermenêutica Jurídica e Ponto Crítico
- 08. Cavalete e Propaganda Eleitoral
- 09. Voto de Cabresto
- 10. 20 anos do novo MP
- 11. Injeção de Ânimo
- 12. Discricionariedade e Dever de Escolher Bem
- 13. Sigilo das Votações
- 14. O futuro do MP
- 15. Postura
- 16. Quer passar raiva?
- 17. Droga e Sociedade
- 18. Diálogo de Instituições
- 19. Apartes
- 20. Art. 244-A ECA e STJ
- 21. Entrevista I
- 22. Entrevista II
- 23. Desistência Voluntária e Tentativa de Homicídio
- 24. Ataque à Sociedade
- 25. O Promotor do Júri
- 26. Questão de Escolha
- 27. Homicídio Emocional
- 28. Blog
- 29. Privatização do Poder
- 30. Júri e Livros
- 31. Concurso e Livros
- 32. Cartilha do Jurado
- 33. Desaforamento Interestadual
- 34. Homicídio Gratuito
- 35. "Habeas Vita"
- 36. Artigo 380 do Anteprojeto do CPP
- 37. (In)justiça?
- 38. Injustiça Qualificada
- 39. Súmula 455 do STJ: Cavalo de Tróia
- 40. Simulacro de Justiça
- 41. Atuação no Júri
- 42. Discurso Apocalíptico
- 43. Novos mandatos, novos símbolos
- 44. Homicídio e Legítima Defesa
- 45. Justiça Social
- 46. Prova Policial e Júri
- 47. A vontade de matar
- 48. Cidadania concreta
- 49. Síndrome de Estocolmo
- 51. Violência
- 52. A mentira do acusado
- 53. Vítima indefesa
- 54. Jurado absolve o acusado?
- 55. Dia Nacional do MP
- 56. Caso Eloá
- 57. A Defesa da Vida no Júri
- 58. Feminicídio
- 59. PEC 37: Anel de Giges
- 60. Em defesa do MP
- 61. O futuro do presente
- 62. Cui bono?
- 63. Tréplica no Júri
- 64. Mercantilização da Vida
- 65. Democracia no Judiciário
- 66. Estelionato Legislativo
- 67. Princípios do Júri
- 68. Locução adverbial no homicídio
- 69. Discurso no Júri
- 70. Júri e Pena Imediata
- 71. Síndrome do Piu-Piu
- 72. A defesa no Júri
- 73. A metáfora do Júri
- 74. Soberania ou Soberba?
- 75. Pena Imediata no Júri
- 76. Sete Pessoas
- 77. Juiz Presidente
- 78. In dubio pro vita
- 79. Proteja o MP
- 80. Soberania do Júri e Prisão
- 81. Efeito Borboleta
- 82. Júri e Execução Penal
- 83. Prova Indiciária no Júri
- 84. Liberdade de Expressão
- 85. O porquê da punição
- 86. Soberania dos Veredictos
- 87. Absolvição por Clemência
- 88. Julgamento Soberano
- 89. Mordaça Legislativa
- 90. Confissão Qualificada
- 91. Marco Quantitativo Inconstitucional
- 92. Ataque Imprevisto
- 93. Júri na Pandemia
- 94. Desejo de Matar
- 95. Direitos do Assassino
- 96. Vítimas no Júri
- 97. Desinformação
- 98. Dever Fundamental
- 99. Protagonista do Júri
- 990. Necro-hermenêutica
- 991. Salve Vidas
- 992. Dever Fundamental
- 993. Transferência de Culpa
- 994. Controle de Civilizacionalidade
- 995. Injustiça do Jurado
- 996. Defesa do Júri
- 998. Homicídio Brutal
- 999. Veredictos Pós-pandemia
Paradigma
O Ministério Público que queremos e estamos edificando, pois, com férrea determinação e invulgar coragem, não é um Ministério Público acomodado à sombra das estruturas dominantes, acovardado, dócil e complacente com os poderosos, e intransigente e implacável somente com os fracos e débeis. Não é um Ministério Público burocrático, distante, insensível, fechado e recolhido em gabinetes refrigerados. Mas é um Ministério Público vibrante, desbravador, destemido, valente, valoroso, sensível aos movimentos, anseios e necessidades da nação brasileira. É um Ministério Público que caminha lado a lado com o cidadão pacato e honesto, misturando a nossa gente, auscultando os seus anseios, na busca incessante de Justiça Social. É um Ministério Público inflamado de uma ira santa, de uma rebeldia cívica, de uma cólera ética, contra todas as formas de opressão e de injustiça, contra a corrupção e a improbidade, contra os desmandos administrativos, contra a exclusão e a indigência. Um implacável protetor dos valores mais caros da sociedade brasileira. (GIACÓIA, Gilberto. Ministério Público Vocacionado. Revista Justitia, MPSP/APMP, n. 197, jul.-dez. 2007)
Releitura
- 01. Boas Vindas
- 02. MP Perdido
- 03. MP Social
- 04. Prova Ilícita
- 05. Vítima
- 06. "Justiça"
- 07. Janela Quebrada
- 08. Suplício
- 09. Uma Tese
- 10. Hermenêutica Penal Social
- 11. Fiscalização da Prefeitura
- 12. Improbidade e Agente Político
- 13. Co-Governança
- 14. Cursar Direito?
- 15. Judiciário
- 16. Ética dos Morangos
- 17. Chega de Excelências
- 18. Crime e Corrupção
- 19. Carta da Vítima
- 20. Mordaça ao MP
- 21. Exemplo
- 22. Intelectuais e Criminosos
- 23. Defensoria e ACP
- 24. Função do Judiciário
- 25. País do faz-de-conta
- 26. MP pode investigar?
- 27. O Brasil é para profissionais
- 28. Direito de Fugir?
- 29. Agenda Oculta
- 30. Justiça e Arte
- 31. Política e Jardim
- 32. Perguntas
- 33. Ressocialização?
- 34. Carta ao Jovem Promotor
- 35. Duas Sentenças
- 36. Brevidade
- 37. Rui Barbosa
- 38. Antes e Depois de Dantas
- 39. Art. 478 CPP
- 40. Hermenêutica e Ponto Crítico
- 41. Promotor Radical
- 42. Voz do Leitor
- 43. Direitos Fundamentais e Impunidade
- 44. Garantismo Penal
- 45. 20 anos do MP
- 46. Juizite ou Promotorite...
- 47. Homem vs. Animal
- 48. MP ou Magistratura?
- 49. Missionário
- 50. Presunção de Inocência
- 51. Katchanga
- 52. Futuro do MP
- 53. Oração
- 54. Transgressões
- 55. Membros do MP
- 56. Conhecendo o MP
- 57. Réu Eterno
- 58. Membro do MP
- 59. MP Criminal (Mougenot)
- 60. O Brasil Prende Demais?
6 comentários:
Um artigo bem escrito e que mostra o valor do radicalismo. Mas sem dúvida, no estágio ao qual a sociedade brasileira regrediu, ponha radicalismo nisso e do tipo revolucionário para suprimir de vez o verdadeiro Estado criminal que hoje infelicita a nação. O idealismo é como água fervente, borbulhante em suas convicções, aquecido pela chama da Justiça. A corrupção é como uma geleira que a tudo imobiliza e onde nada se altera. Posto nesse meio ou o idealismo traz consigo uma chama radical para derreter tudo isso ou logo perde o calor se torna parte da geleira. É aí que reside o drama dos idealistas que querem mudar parte da geleira, mas não ela inteira. De forma diferente pensaram os idealistas pais fundadores da nação americana, com sua revolução contra os britânicos em 1776 e os franceses como Danton com a Revoluçãpo francesa de 1789. Olhem a nação que eles tem hoje e a que nós suportamos até agora. Não se derrete uma geleira sem um calor abrasador, sem chamas purificadoras no nosso caso.
Vellker
Tenho apenas 16 anos, estou cursando a segunda série do ensino médio e diante deste artigo só aumenta a minha vontade de ser um promotor de justiça!!!
Como é confortante saber que há, tantos Promotores de Justiça "radicais", nesse Brasil afora, compromissados e entusiasmados com o ideal transformador contido na Carta Magna. Sonhar, crer e lutar por uma sociedade justa, livre, democrática e humanitária é o ideário do MP. Todo radical, é idealista, profundo, apaixonado e sensível à luta social. Já o medíocre é superficial, acomodado, individualista e de visão estreita. Sejamos sal e luz nesse mundo de trevas e indiferenças. Para Max Weber há políticos que vivem "da política" e outros "para a polícia". Estes são os oportunistas, que buscam obter poder e prestígio. Enquanto o primeiro vive para defender as causas coletivas. Com este perfil, creio, seja, ainda, a maiorida do Ministério Pùblico.
Rosane Araújo - Promotora de Justça na Paraíba
No que concerne ao ditado em latim: "virtus consistit in medio" creio que em nada colide, quanto mais frontalmente, com a parábola cristã apresentada a respeito do morno. Na verdade não referem-se a coisas afins. É que a primeira, o ditado em latim, enaltece a virtuosidade do equilíbrio, pois todo excesso é maléfico, mesmo o feito de boa intenção. Não quis, em hipótese alguma (pois seria um erro crasso de interpretação), referir-se ao medio, como o medíocre( Tomás de Aquino muito bem refere-se a este ditado em latim). “Medio” é sim o ideal, a perfeição, o ponto exato de equilíbrio, a percepção clara da ética e em nada se confunde com ser nem frio, nem quente dito nas cartas às igrejas da província romana da Ásia. Na carta à Igreja de Laodicéia, a advertência era para que os homens tomassem partido pelo Bem e que não se colocassem numa posição neutra, vale dizer uma posição confortável. “Eu sei o que vocês têm feito. Sei que não são nem frios nem quentes. Como gostaria que fossem uma coisa ou outra! Mas, porque são apenas mornos, nem frios nem quentes, vou logo vomita-los. Vocês dizem: ‘Somos ricos, estamos muito bem e temos tudo que precisamos.’ Mas não sabem que são miseráveis e desgraçados! Vocês são pobres, nus e cegos.”. Enfim, necessário se faz este breve comentário, pois a busca de toda uma vida deve ser atingir o equilíbrio, o “medio” (o que não significa ser morno, ou seja, não tomar partido, não defender o que se crer correto), isso é justiça. É ser coerente! Realmente, todo ideal (sonho utópico) é exagerado, e nunca se torna realidade exatamente por isto.
nossa nunca pensei como o promotor de justiça é importante né?agora estou mais decidida em ser uma promotora
O povo brasileiro clama por um promotor de justiça idealista, que tenha a coragem de enfrentar o crime organizado, os administradores públicos corruptos e os cabeças do tráfico de drogas. Se isto é ser radical, então 'FIAT JUSTITIA, PEREAT MUNDUS'.
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