É o agente do Ministério Público que se esmera na titânica luta em busca do bem comum, não dando tréguas àqueles que se desviam dos ditames constitucionais e legais, com os olhos sempre voltados à concretização da Justiça.
“Com a reconstrução da ordem constitucional, emergiu o MP sob o signo da legitimidade democrática. Ampliaram-se-lhe as atribuições; dilatou-se-lhe a competência; reformularam-se-lhe os meios necessários à consecução de sua destinação constitucional; atendeu-se, finalmente, a antiga reivindicação da própria sociedade civil. Posto que o MP não constitui órgão ancilar do governo, instituiu o legislador constituinte um sistema de garantias destinado a proteger o membro da instituição e a própria instituição, cuja atuação autônoma configura a confiança de respeito aos direitos, individuais e coletivos, e a certeza de submissão dos Poderes à lei.” (Min. Celso de Mello, STF - RTJ 147/161)
Um comentário:
Corajosa, idealista, uma verdadeira combatente da Justiça até o fim, assim era a juíza Patrícia Lourival Acioli.
Perdemos uma juíza que defendeu a sociedade e o cidadão em si ao custo da própria vida e que mesmo ameaçada não traiu suas convicções e nem desamparou quem a procurava em busca de Justiça.
Um dos representantes do poder judiciário pediu uma força tarefa para defesa dos magistrados. Agora? E quando centenas de cidadãos foram executados pelo crime organizado ninguém pensou em pedir isso?
Quando milhares de cidadãos passaram a viver em comunidades reféns do crime organizado, também não ocorreu a ninguém pedir isso?
A juíza Patrícia Lourival Acioli com seu trabalho e com sua coragem já era uma força tarefa contra o crime.
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