Seguem as dicas:
- Pena mínima, sempre;
- Substituição da pena mínima por restritiva de direitos;
- Que a restritiva de direitos não mexa no bolso;
- Dê preferência à pena de prestação de serviços à comunidade, pq não é fiscalizada (não há quem o faça!);
- Permita sempre a progressão de regime;
- Nunca deixe alguém responder ao processo com a liberdade segregada. Prefira o monitoramento eletrônico: não haverá tornozeleira e ninguém poderá pôr a culpa em você;
- Não havendo vaga em regime prisional semi-aberto, já ponha na rua! Não trate a questão como risco à sociedade nem de risco profissional (do bandido). Simplesmente trate a questão como orçamentária: é melhor um a menos na cela, ainda que não tenha passado por todas as etapas da dita "ressocialização";
- Participe dos mutirões (não tem como se negar a isso, mesmo...): adote novos critérios metodológicos e solte. Solte! Solte!! Diminui o déficit de vagas e alivia a pressão sobre um Executivo leniente, que não constrói as unidades prisionais que deveria;
- Jamais delate um policial à Corregedoria dele. Vc é um nada contra o corporativismo. Também não delate membros do MP, advogados e tampouco outros juízes. Respire fundo e siga sendo a flor de lótus do pântano;
- Conceda: a) transação penal; b) sursis processual; c) pena substitutiva; d) sursis da pena; e) progressão de regime; f) livramento condicional; e
- Reze, muito, para não se deparar na rua com um desses elementos, mesmo depois de tudo isso. Mas não ande armado (tenha consciência de que o desarmamento da população é a solução...) e nunca peça escolta (isso é sinônimo de privilégio. Patrimonialismo puro. A imprensa vai cair de pau...).
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