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7 de junho de 2010
Quem mantém o tráfico é o usuário
Atuação
Você sabia?
Principais Textos do Editor
- 01. Boas Vindas!
- 02. Direito Penal da Sociedade
- 03. MP e Investigação Criminal
- 04. Hermenêutica Penal Social
- 05. Promotor Radical
- 06. Artigo 478 do CPP
- 07. Hermenêutica Jurídica e Ponto Crítico
- 08. Cavalete e Propaganda Eleitoral
- 09. Voto de Cabresto
- 10. 20 anos do novo MP
- 11. Injeção de Ânimo
- 12. Discricionariedade e Dever de Escolher Bem
- 13. Sigilo das Votações
- 14. O futuro do MP
- 15. Postura
- 16. Quer passar raiva?
- 17. Droga e Sociedade
- 18. Diálogo de Instituições
- 19. Apartes
- 20. Art. 244-A ECA e STJ
- 21. Entrevista I
- 22. Entrevista II
- 23. Desistência Voluntária e Tentativa de Homicídio
- 24. Ataque à Sociedade
- 25. O Promotor do Júri
- 26. Questão de Escolha
- 27. Homicídio Emocional
- 28. Blog
- 29. Privatização do Poder
- 30. Júri e Livros
- 31. Concurso e Livros
- 32. Cartilha do Jurado
- 33. Desaforamento Interestadual
- 34. Homicídio Gratuito
- 35. "Habeas Vita"
- 36. Artigo 380 do Anteprojeto do CPP
- 37. (In)justiça?
- 38. Injustiça Qualificada
- 39. Súmula 455 do STJ: Cavalo de Tróia
- 40. Simulacro de Justiça
- 41. Atuação no Júri
- 42. Discurso Apocalíptico
- 43. Novos mandatos, novos símbolos
- 44. Homicídio e Legítima Defesa
- 45. Justiça Social
- 46. Prova Policial e Júri
- 47. A vontade de matar
- 48. Cidadania concreta
- 49. Síndrome de Estocolmo
- 51. Violência
- 52. A mentira do acusado
- 53. Vítima indefesa
- 54. Jurado absolve o acusado?
- 55. Dia Nacional do MP
- 56. Caso Eloá
- 57. A Defesa da Vida no Júri
- 58. Feminicídio
- 59. PEC 37: Anel de Giges
- 60. Em defesa do MP
- 61. O futuro do presente
- 62. Cui bono?
- 63. Tréplica no Júri
- 64. Mercantilização da Vida
- 65. Democracia no Judiciário
- 66. Estelionato Legislativo
- 67. Princípios do Júri
- 68. Locução adverbial no homicídio
- 69. Discurso no Júri
- 70. Júri e Pena Imediata
- 71. Síndrome do Piu-Piu
- 72. A defesa no Júri
- 73. A metáfora do Júri
- 74. Soberania ou Soberba?
- 75. Pena Imediata no Júri
- 76. Sete Pessoas
- 77. Juiz Presidente
- 78. In dubio pro vita
- 79. Proteja o MP
- 80. Soberania do Júri e Prisão
- 81. Efeito Borboleta
- 82. Júri e Execução Penal
- 83. Prova Indiciária no Júri
- 84. Liberdade de Expressão
- 85. O porquê da punição
- 86. Soberania dos Veredictos
- 87. Absolvição por Clemência
- 88. Julgamento Soberano
- 89. Mordaça Legislativa
- 90. Confissão Qualificada
- 91. Marco Quantitativo Inconstitucional
- 92. Ataque Imprevisto
- 93. Júri na Pandemia
- 94. Desejo de Matar
- 95. Direitos do Assassino
- 96. Vítimas no Júri
- 97. Desinformação
- 98. Dever Fundamental
- 99. Protagonista do Júri
- 990. Necro-hermenêutica
- 991. Salve Vidas
- 992. Dever Fundamental
- 993. Transferência de Culpa
- 994. Controle de Civilizacionalidade
- 995. Injustiça do Jurado
- 996. Defesa do Júri
- 998. Homicídio Brutal
- 999. Veredictos Pós-pandemia
Paradigma
O Ministério Público que queremos e estamos edificando, pois, com férrea determinação e invulgar coragem, não é um Ministério Público acomodado à sombra das estruturas dominantes, acovardado, dócil e complacente com os poderosos, e intransigente e implacável somente com os fracos e débeis. Não é um Ministério Público burocrático, distante, insensível, fechado e recolhido em gabinetes refrigerados. Mas é um Ministério Público vibrante, desbravador, destemido, valente, valoroso, sensível aos movimentos, anseios e necessidades da nação brasileira. É um Ministério Público que caminha lado a lado com o cidadão pacato e honesto, misturando a nossa gente, auscultando os seus anseios, na busca incessante de Justiça Social. É um Ministério Público inflamado de uma ira santa, de uma rebeldia cívica, de uma cólera ética, contra todas as formas de opressão e de injustiça, contra a corrupção e a improbidade, contra os desmandos administrativos, contra a exclusão e a indigência. Um implacável protetor dos valores mais caros da sociedade brasileira. (GIACÓIA, Gilberto. Ministério Público Vocacionado. Revista Justitia, MPSP/APMP, n. 197, jul.-dez. 2007)
Releitura
- 01. Boas Vindas
- 02. MP Perdido
- 03. MP Social
- 04. Prova Ilícita
- 05. Vítima
- 06. "Justiça"
- 07. Janela Quebrada
- 08. Suplício
- 09. Uma Tese
- 10. Hermenêutica Penal Social
- 11. Fiscalização da Prefeitura
- 12. Improbidade e Agente Político
- 13. Co-Governança
- 14. Cursar Direito?
- 15. Judiciário
- 16. Ética dos Morangos
- 17. Chega de Excelências
- 18. Crime e Corrupção
- 19. Carta da Vítima
- 20. Mordaça ao MP
- 21. Exemplo
- 22. Intelectuais e Criminosos
- 23. Defensoria e ACP
- 24. Função do Judiciário
- 25. País do faz-de-conta
- 26. MP pode investigar?
- 27. O Brasil é para profissionais
- 28. Direito de Fugir?
- 29. Agenda Oculta
- 30. Justiça e Arte
- 31. Política e Jardim
- 32. Perguntas
- 33. Ressocialização?
- 34. Carta ao Jovem Promotor
- 35. Duas Sentenças
- 36. Brevidade
- 37. Rui Barbosa
- 38. Antes e Depois de Dantas
- 39. Art. 478 CPP
- 40. Hermenêutica e Ponto Crítico
- 41. Promotor Radical
- 42. Voz do Leitor
- 43. Direitos Fundamentais e Impunidade
- 44. Garantismo Penal
- 45. 20 anos do MP
- 46. Juizite ou Promotorite...
- 47. Homem vs. Animal
- 48. MP ou Magistratura?
- 49. Missionário
- 50. Presunção de Inocência
- 51. Katchanga
- 52. Futuro do MP
- 53. Oração
- 54. Transgressões
- 55. Membros do MP
- 56. Conhecendo o MP
- 57. Réu Eterno
- 58. Membro do MP
- 59. MP Criminal (Mougenot)
- 60. O Brasil Prende Demais?
4 comentários:
A droga ñ é uma contravenção penal, ela é um problema social. Você acha que quem mantem o tráfico operando são os usuarios? Me desculpe e com todo o respeito, isso é um disparate. Existe bem antes muito dinheiro envolvido nisso, ou você acha que o usuario nasceu primeiro e é causa do nascimento do trafico? E antes do grande consumo de drogas, como os traficantes arrumavam investimento. E um cara que planta em sua casa, também financia o trafico? Quem financia o trafico é a lei que proibe as pessoas de plantarem em sua casa, pq serão enquadradas no trafico, assim continuando a pegar na mão dos traficantes
Quem financia o trafico é o estado, quem financia o alcool é a sociedade: que é a verdadeira causa desse sentimento da sociedade que deseja sempre fugir dos problemas da sociedade. E adivinha para onde eles vão fugir?
O trafico sempre vai existir, quanto maior a oferta, maior será a demanda. O trafico se alimenta da sua propria repressão, parace contraditorio, mas é fato.
Ñ adianta corta os frutos podres, sendo que a raiz continuará a crescer.
Hugo d Perpetuo
De toda forma continuam os comentários sobre o tratamento a ser dado aos chamados dependentes químicos com essa orientação: coniventes e lenientes, quando não cúmplices.
Sendo boa parte dos que comentam isso sob as luzes da imprensa os chamados intelectuais ou figuras públicas, podemos entender porque com tais intelectuais e tais figuras públicas não só o Brasil se afundou na ignorância mas também tráfico de drogas.
Esses intelectuais e figuras públicas vem de uma camada privilegiada da população, a saber a classe média alta ou rica, que ergueram através desses comentaristas enfiados em editorias de jornais e consultórios onde são entrevistados, uma verdadeira muralha de leniência exatamente para proteger seus filhos, mais conhecidos como "filhinhos de papai".
Alguns comentaristas são francamente a favor da liberação das drogas. Até mesmo um ex-presidente, desesperado pelo ostracismo político, apela a esse expediente para ter a atenção de algum jornalista, já que os tempos em que os jornais lhe pediam algum tempo em sua agenda são passados. Agora ele é que pede alguns minutos a algum jornalista iniciante.
Com esse bizarro circo de animais sociais, os traficantes não poderiam ter melhor retaguarda dos que se dizem preocupados com o tráfico e suas consequências, mas propõem uma só ação: não fazer nada, mas camuflando essa inação cúmplice com bonitas palavras.
Viciado? Drogado? Ah não. A mamãe ou papai que estão no Country Club ou na faculdade dando aula, quando são constrangidos a falar da última cena que seu filho ou sua filha aprontaram no clube, na faculdade e na rua na frente dos vizinhos usa essa bonita designação : dependente químico. É mais elegante, tem mais sonoridade, é mais palatável, não estraga o jantar e os convidados se condoem de forma socialmente adequada enquanto se servem de um fino prato.
Viciados ou drogados são os pobres que andam caídos na rua ou enfiados dentro de casas abandonadas. Bem, se o filho deles estava no mesmo lugar, sem dúvida deve ter sido um engano no endereço que procuravam.
Seus filhos não. Está certo, saíram dirigindo alucinados depois de consumirem drogas, provocaram acidentes onde mataram e mutilaram pessoas, enfrentaram policiais a pontapés, mas ora, foi só um acidente, um desentendimento do momento com os policiais truculentos. Quanto aos mortos e feridos e famílias desfeitas, a previdência social dará um jeito e aí servem a sobremesa.
As drogas ameaçam a civilização, é verdade, mas se seus filhos também já foram pegos passando drogas no clube, na rua e na faculdade, sem dúvida foi maledicência de desafetos, um ardil da polícia e denúncia inepta do cruel promotor, que ousa atentar contra o berço dos seus eternos "filhinhos". Enquanto isso os comovidos convidados terminam a sobremesa.
Enquanto apreciam a vista da janela do apartamento, veem o risco de balas traçantes no céu, ouvem o barulho de tiros em mais um confronto da polícia com os traficantes, mas calma o vidro da janela é blindado, veem jovens com roupas de grife comprando drogas perto da praia e ao ligarem a televisão veem mais um intelectual com esse discurso leniente, no verdade uma cortina de fumaça, um muro de tijolos gramaticais para ocultar toda essa falta de vergonha e proteger não só aos "filhinhos" do clube, mas também proteger-se, a verdade é essa, mas dita em palavras bonitas, até mesmo anestésicas.
Os convidados terminam o vinho e agradecem pelo jantar que estava delicioso. Entram em seus carros a prova de balas e voltam para casa. Seus filhos ainda não chegaram. Logo saberão que estão chegando pelo barulho da briga com o zelador, um telefonema da delegacia ou do necrotério.
Ou supremo horror, da redação de algum jornal. Pronto, está arruinada a próxima foto na coluna social.
Dependente químico, isso pode falar sim. Drogado não. Estraga o jantar e a foto na coluna social.
Antes de discutir a origem do problema, devemos discutir como solucioná-lo. Pouco importa quem veio antes, se fora o ovo ou a galinha, o que me importa é o crescente número de usuários de drogas, o de traficantes, as mortes em razão do mesmo, a organização e o aparato criminoso que envolve o tráfico, isso sim é o que me interessa.
O combate ao tráfico de drogas é algo que deveria ser promovido dentro das escolas, com muita, mas muita educação. São atitudes que devem acontecer em conjunto, através da união entre Estado combativo e uma sociedade fiscalizadora. No entanto, atualmente a sociedade prefere permanecer alheia aos seus problemas, do que procurar uma forma de solucioná-los.
São recorrentes os casos de alunos utilizando drogas dentro das dependências de escolas e universidades, sem discriminar públicas ou particulares, a droga está tão prostituída que não precisamos mais ir atrás dela, trazem-na até nós.
Agora vamos pensar, e se fosse permitido plantar a maconha em casa; quantas pessoas não iriam fumar e dirigir? Com sinceridade, não quero morrer porque um imprudente fumou maconha em casa, depois teve a infeliz idéia de dirigir, e bateu no meu carro.
E o dia que falatr maconha em casa, o que esse individuo vai fazer, me assaltar para comprar mais? Também não quero isso.
E se esse mesmo individuo possuir uma arma em casa, e um belo dia ele estiver usando a sua droga em casa, e eu sua vizinha fizer algo que lhe deixe muito irritado, será que ele exitará em pegar a arma? Não quero correr esse risco.
Se lhe pareceram esdruxulos os exemplos que lhe citei, não se engane, os valores se perderam, hoje se mata por muitissimo menos.
Lara M. Nedel.
Vellker vc usa o debate sobre o tráfico de drogas para exibir sua posição ideológica socialista, discriminando a "classe média alta" com comentários sobre vinho e vidro blindado hehehe chega a ser engraçado o distúrbio q seu comentário foi capaz de causar no assunto. Vc simplismente não conseguiu expor que na sua opnião que a culpa é dos ricos sem tentar ridicularizá-los com comentários que estes sim, sao ridículos...
"Seus filhos não. Está certo, saíram dirigindo alucinados depois de consumirem drogas, provocaram acidentes onde mataram e mutilaram pessoas, enfrentaram policiais a pontapés"
Enquanto os pobres mutilam com facas e armas e enfrentam os policias com paus e pedras... Vai negar?
A culpa nao é dos pobres meu amigo, nem dos ricos... Todas as classes consomem e prejudicam a sociedade da mesma forma...
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