A vida só tem um sentido, e o único sentido que a vida tem é quando investimos nossa vida na vida dos outros, ou quando encarnamos a luta dos outros como se ela fosse nossa, a luta do coletivo. Esta é a lida do Promotor de Justiça: lutar pela construção contínua da cidadania e da justiça social. O compromisso primordial do Ministério Público é a transformação, com justiça, da realidade social.



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26 de novembro de 2008

Muito além dos livros jurídicos...


100 livros essenciais da literatura brasileira

Escritores costumam ser, até por ofício, bons frasistas. É com essa habilidade em manejar palavras, afinal, que constroem suas obras, e é em parte por causa dela que caem no esquecimento ou passam para a história. Uma dessas frases, famosa, é de um dos autores que figuram nesta edição, Monteiro Lobato: "Um país se faz com homens e livros". Quase um século depois, a sentença é incômoda: o que fazer para fazer deste um Brasil melhor? No que lhe cabe, a literatura ainda não deu totalmente as suas respostas.

Outro grande criador de frases, mais cínico na sua genialidade, é o dramaturgo e escritor Nelson Rodrigues, outro autor representado nesta edição. Dizer que "toda unanimidade é burra" é muito mais que um dito espirituoso: significa mesmo uma postura em relação às coisas do mundo e do homem tão crucial quanto aquela do criador do Sítio do Picapau Amarelo.

É evidente que o ranking das 100 obras obrigatórias da literatura brasileira feito nesta edição não encontrará unanimidade entre os leitores. Alguns discordarão da ordem, outros eliminariam títulos ou acrescentariam outros. E é bom que seja assim, é bom que haja o dissenso: ficamos longe da burrice dos cânones dos velhos compêndios e da tradição mumificada.

Embora tenha sua inevitável dose de subjetividade, a seleção feita nesta edição, contudo, está longe de ser arbitrária. Os livros que, em seus gêneros (romance, poesia, crônica, dramaturgia) ajudaram a construir a identidade da literatura nacional não foram desprezados (na relação geral e na ordem). Nem foram deixados de lado aqueles destacados pelas várias correntes da crítica, muito menos os que a própria revista BRAVO!, na sua missão de divulgar o que de melhor tem sido produzido na cultura brasileira, julgou merecer.

O resultado é um guia amplo, ao mesmo tempo informativo e útil. Para o leitor das obras de ontem e hoje, do consagrado e do que pode apontar para o inovador. Não só para a literatura, mas também, como queria Lobato, para os homens e para o país que ainda temos de construir. A seguir, os 100 livros essenciais da literatura brasileira, em ordem alfabética de autor. Divirta-se!


Adélia Prado:



Aluísio Azevedo:



Álvares de Azevedo:




Antonio Callado:



Antônio de Alcântara Machado:



Ariano Suassuna:



Augusto de Campos:



Augusto dos Anjos:



Autran Dourado:



Basílio da Gama:



Bernando Élis:



Bernando Guimarães:



Caio Fernando Abreu:



Carlos Drummond de Andrade:




Castro Alves:




Cecília Meireles:




Clarice Lispector:




Cruz e Souza:



Dalton Trevisan:



Dias Gomes:



Dyonélio Machado:



Erico Verissimo:



Euclides da Cunha:



Fernando Gabeira:



Fernando Sabino:



Ferreira Gullar:



Gonçalves Dias:



Graça Aranha:



Graciliano Ramos:




Gregório de Matos:



Guimarães Rosa:




Haroldo de Campos:



Hilda Hilst:



Ignágio de Loyola Brandão:



João Antônio:



João Cabral de Melo Neto:



João do Rio:



João Gilberto Noll:



João Simões Lopes Neto:



João Ubaldo Ribeiro:



Joaquim Manuel de Macedo:



Jorge Amado:




Jorge de Lima:



José Cândido de Carvalho:



José de Alencar:




José J. Veiga:



José Lins do Rego:



Lima Barreto:



Lúcio Cardoso:



Luis Fernando Verissimo:



Luiz Vilela:



Lygia Fagundes Telles:




Machado de Assis:




Manuel Antônio de Almeida:



Manuel Bandeira:




Márcio Souza:



Mário de Andrade:




Mário Faustino:



Mário Quintana:



Marques Rebelo:



Menotti Del Picchia:



Monteiro Lobato:



Murilo Mendes:



Murilo Rubião:



Nelson Rodrigues:




Olavo Bilac:



Osman Lins:



Oswald de Andrade:




Otto Lara Resende:



Padre Antônio Vieira:



Paulo Leminski:



Pedro Nava:



Plínio Marcos:



Rachel de Queiroz:



Raduan Nassar:




Raul Pompéia:



Rubem Braga:



Rubem Fonseca:



Sérgio Sant'Anna:



Stanislaw Ponte Preta:



Tomás Antônio Gonzaga:




Vinícius de Moraes:



Visconde de Taunay:



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Paradigma

O Ministério Público que queremos e estamos edificando, pois, com férrea determinação e invulgar coragem, não é um Ministério Público acomodado à sombra das estruturas dominantes, acovardado, dócil e complacente com os poderosos, e intransigente e implacável somente com os fracos e débeis. Não é um Ministério Público burocrático, distante, insensível, fechado e recolhido em gabinetes refrigerados. Mas é um Ministério Público vibrante, desbravador, destemido, valente, valoroso, sensível aos movimentos, anseios e necessidades da nação brasileira. É um Ministério Público que caminha lado a lado com o cidadão pacato e honesto, misturando a nossa gente, auscultando os seus anseios, na busca incessante de Justiça Social. É um Ministério Público inflamado de uma ira santa, de uma rebeldia cívica, de uma cólera ética, contra todas as formas de opressão e de injustiça, contra a corrupção e a improbidade, contra os desmandos administrativos, contra a exclusão e a indigência. Um implacável protetor dos valores mais caros da sociedade brasileira. (GIACÓIA, Gilberto. Ministério Público Vocacionado. Revista Justitia, MPSP/APMP, n. 197, jul.-dez. 2007)