Paradigma
O Ministério Público que queremos e estamos edificando, pois, com férrea determinação e invulgar coragem, não é um Ministério Público acomodado à sombra das estruturas dominantes, acovardado, dócil e complacente com os poderosos, e intransigente e implacável somente com os fracos e débeis. Não é um Ministério Público burocrático, distante, insensível, fechado e recolhido em gabinetes refrigerados. Mas é um Ministério Público vibrante, desbravador, destemido, valente, valoroso, sensível aos movimentos, anseios e necessidades da nação brasileira. É um Ministério Público que caminha lado a lado com o cidadão pacato e honesto, misturando a nossa gente, auscultando os seus anseios, na busca incessante de Justiça Social. É um Ministério Público inflamado de uma ira santa, de uma rebeldia cívica, de uma cólera ética, contra todas as formas de opressão e de injustiça, contra a corrupção e a improbidade, contra os desmandos administrativos, contra a exclusão e a indigência. Um implacável protetor dos valores mais caros da sociedade brasileira. (GIACÓIA, Gilberto. Ministério Público Vocacionado. Revista Justitia, MPSP/APMP, n. 197, jul.-dez. 2007)
2 comentários:
Unique deve ser uma revista, ao que tudo indica, única, tanto pelo nome como pela ingenuidade. Ou parcialidade.
Elogiar tanto as mulheres como detentoras de um talento especial para criarem um mundo cor de rosa esbarra numa realidade que com certeza quem escreveu o elogio deve desconhecer por completo. Ou fazer de conta que não conhece.
Se analisarmos certos acontecimentos e personagens históricos femininos, parece que o batom deixa de ser cor de rosa para ficar vermelho cor de sangue.
Em 1945 era executada na forca após julgamento, Irma Grese, mulher e uma das mais sádicas guardas alemãs do campo de concentração de Ravensbruck, conhecida por fuzilar prisioneiros com tiros a esmo e por torturar crianças. Um jeito feminino de cuidar dos presos.
Em 1973, durante a guerra de Israel com os países árabes, Golda Meir, mulher e primeira ministra de Israel, ordenou o preparo de ogivas nucleares transportadas por jatos bombardeiros, já que seu país estava na iminência de perder a guerra. Um jeito feminino de colocar o mundo à beira de uma guerra nuclear.
Em 1982, Margaret Tatcher, mulher e primeira ministra da Inglaterra não hesitou em mandar 42 navios de guerra para retomar as Ilhas Malvinas dos militares argentinos, com o mundo presenciando a pequena guerra que se seguiu. Um jeito feminino de diálogo diplomático.
Em 2003, Condoleezza Rice, mulher e figura de destaque no governo Bush foi uma das arquitetas da invasão do Iraque, onde os americanos deixaram mais de 80.000 mortos e também apoiou o uso de tortura nas prisões militares. Um jeito feminino de saber das coisas.
Seja lá quem for Unique, deve convir que depois desses poucos exemplos, a maquiagem do seu elogio sai bem borrada de tudo isso.
Vellker não gosta de mulher...
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