A vida só tem um sentido, e o único sentido que a vida tem é quando investimos nossa vida na vida dos outros, ou quando encarnamos a luta dos outros como se ela fosse nossa, a luta do coletivo. Esta é a lida do Promotor de Justiça: lutar pela construção contínua da cidadania e da justiça social. O compromisso primordial do Ministério Público é a transformação, com justiça, da realidade social.



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12 de janeiro de 2011

Leitura


Ano passado foi um ano de razoável leitura. Este ano comecei a todo vapor. Tenho por hábito ler simultâneamente vários livros (gêneros distintos): canso dum, pego outro... e, assim, quando dou conta, já cheguei ao término de todos. Por conseguinte, faço nova seleção e remergulho no mar do conhecimento, em busca de minimizar minha hiperbólica ignorância.

Os livros que estou lendo são, prontamente, recomendados. Ei-los:

(Maiores informações, clique na imagem)






Por César Danilo Ribeiro de Novais, Promotor de Justiça no Mato Grosso e Editor do blogue www.promotordejustica.blogspot.com.

Um comentário:

Anônimo disse...

Felicidade é um belo livro. No final da leitura, você se sente... feliz! Já o livro do Lenio Streck é confuso na escrita e até certo ponto intelectualmente arrogante. Conclama a doutrina a exercer seu “verdadeiro papel” (doutrinadores do mundo, uni-vos!) e desce o porrete nos juízes, que não poderiam decidir "segundo suas consciências". Porém, não oferece ao mesmo tempo um critério objetivo para dar cientificidade ao que a doutrina produz, o que no final das contas levará a doutrina a agir segundo sua própria consciência. É o torto criticando o empenado. Ê dilema... Mais: apega-se à idéia de solipsismo (é mais ou menos um “autismo ontológico”) para criticar os juízes que decidem conforme a própria consciência sem apresentar um critério objetivo capaz de mitigar esta espécie de autismo. Pior: critica a simplificação do direito (?!) de alguns professores e doutrinadores que pertenceriam à escola por ela chamada de "neopentecostalista jurídica". Ora, se toda a ciência busca a simplificação de um mundo já complexo por si só, o que faz um cidadão quando propõe complicar as coisas que já são naturalmente complicadas? Realmente difícil de compreender. Livro bastante equivocado. Assinado: Leandro (feliz e lendo Roberto DaMatta, Jessé Souza e Nietzsche)

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Paradigma

O Ministério Público que queremos e estamos edificando, pois, com férrea determinação e invulgar coragem, não é um Ministério Público acomodado à sombra das estruturas dominantes, acovardado, dócil e complacente com os poderosos, e intransigente e implacável somente com os fracos e débeis. Não é um Ministério Público burocrático, distante, insensível, fechado e recolhido em gabinetes refrigerados. Mas é um Ministério Público vibrante, desbravador, destemido, valente, valoroso, sensível aos movimentos, anseios e necessidades da nação brasileira. É um Ministério Público que caminha lado a lado com o cidadão pacato e honesto, misturando a nossa gente, auscultando os seus anseios, na busca incessante de Justiça Social. É um Ministério Público inflamado de uma ira santa, de uma rebeldia cívica, de uma cólera ética, contra todas as formas de opressão e de injustiça, contra a corrupção e a improbidade, contra os desmandos administrativos, contra a exclusão e a indigência. Um implacável protetor dos valores mais caros da sociedade brasileira. (GIACÓIA, Gilberto. Ministério Público Vocacionado. Revista Justitia, MPSP/APMP, n. 197, jul.-dez. 2007)