A vida só tem um sentido, e o único sentido que a vida tem é quando investimos nossa vida na vida dos outros, ou quando encarnamos a luta dos outros como se ela fosse nossa, a luta do coletivo. Esta é a lida do Promotor de Justiça: lutar pela construção contínua da cidadania e da justiça social. O compromisso primordial do Ministério Público é a transformação, com justiça, da realidade social.



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2 de julho de 2010

Derradeiras dungadas


Quantas vezes você viu e ouviu que com aquele banco de reservas que Dunga convocou o Brasil jamais viraria um jogo contra uma seleção forte durante a Copa?

Sim, foram centenas de vezes, mas agora a Inês é morta.

E começou a morrer naquela convocação mais pífia do que comprometida, em maio, lá no hotel Windsor do Rio de Janeiro.

Até tentei influir com uma pergunta que raramente ocorre nessas coletivas.

Quem tem Roberto Carlos, Ganso, Ronaldinho Gaúcho, Neymar e Fred jamais poderia optar por Michel Bastos, Júlio Baptista, Josué, Kleberson, Grafite ou Felipe Melo, o trágico.

E o mais doído é perder um jogo “ganho” durante um ótimo primeiro tempo com 1 a 0 no placar e perdendo gols.

A Holanda grogue ganhou um gol de Júlio César – “o maior goleiro do mundo” e de Felipe Melo, o nitroglicerínico.

Aí, virou com uma jogadinha – casquinha manjadíssima desde os tempos de Ademar Pimenta Fleitas Solich, Flávio Costa e Oswaldo Brandão.

Dunga convocou mal, substituiu mal e sempre atrasadamente, plantou o maior confronto da história contra a imprensa e colheu a derrota.

Mas fincou seu nome no mundo como treinador.

A Seleção Brasileira é uma mãe, mas Dunga acabou por se tornar um filho ruim.

Maicon, Lúcio, Juan, Robinho, Ramires e Elano fizeram boa Copa.

Júlio César e Kaká ficaram devendo.

Luis Fabiano é comum, fraco.

Michel Bastos é o pior lateral pela esquerda que já mandamos para uma Copa.

Mas Felipe Melo ganhou o troféu do pior entre todos os piores.

Estabanado, violento, irresponsável, destrambelhado e nitroglicerínico, Felipe bateu boa parte dos pregos que lacraram o caixão da Seleção Brasileira na África.

Esse tipo de jogador-problema só pode ser escalado se for diferenciado como Heleno de Freitas, Almir Pernambuquinho e Edmundo ou artilheiro como Serginho Chulapa.

Ou seja, Dunga convocou e escalou um jogador de estopim curto e de talento menor ainda.

E, Dunga, com uma nota final 3,5, sai do anonimato como treinador, vira nome mundial, deve ter acertado com um grande clube europeu, mas já está devidamente “lazaronizado”.

Agora, que volte Felipão.

Com ele, Luxemburgo, Abelão ou Muricy no banco duvido que tivéssemos levado uma virada tão fácil em jogo quase ganho de uma assustada Holanda.

Paciência, não deu, mas era para ter dado.

Por Milton Neves, Jornalista Esportivo.

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