A vida só tem um sentido, e o único sentido que a vida tem é quando investimos nossa vida na vida dos outros, ou quando encarnamos a luta dos outros como se ela fosse nossa, a luta do coletivo. Esta é a lida do Promotor de Justiça: lutar pela construção contínua da cidadania e da justiça social. O compromisso primordial do Ministério Público é a transformação, com justiça, da realidade social.



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1 de julho de 2009

Vagas abertas....

Um comentário:

Cartas de Política disse...

Um bem elaborado distintivo, que apesar de expressar de uma forma pesada o que hoje ocorre numa das instituições mais importantes da nação brasileira, é simplesmente irretocável, no que tange à demonstração do sentimento dos brasileiros em relação ao que deveria ser a assembléia maior do nosso país e que hoje, de forma merecida, recebe tais adjetivos e símbolos.

Talvez o exame da palavra senado, dos tempos da Roma antiga nos deixe mais esclarecidos com essa demonstração de repúdio ao que hoje acontece lá.

A palavra senado vem do latim senex, que designa homens mais velhos e anciãos, que com suas experiências de vida eram os encarregado de elaborarem leis para o bem dos cidadãos e ao mesmo tempo fiscalizavam o poder do imperador. Devemos lembrar que na Roma antiga, muitos dos senadores tinham participado de batalhas memoráveis, pondo à prova seu caráter e sua lealdade a essa Roma que veio a se tornar uma das primeiras luzes que guiaram o mundo até a civilização de hoje.

Um dos mais iluminados imperadores da época era Marco Aurélio, que nos legou um livro de memórias e observações, chamado "Meditações". Apesar de escrito para a época, contém conselhos e reflexões que transcedem o tempo e servem como guia para quem queira ter uma atitude correta e decente, tanto na vida pessoal como na vida política. Marco Aurélio também participou de batalhas onde pôs não só sua vida, mas também seu caráter e coragem à prova e ainda encontrou tempo para deixar para a posteridade a sua visão do mundo.

Assim podemos de uma forma mais clara entender o emblema acima, que aparece de forma perfeita para designar o que hoje se tornou o senado brasileiro, um verdadeiro bordel político, onde os senadores, em atos de explicíta prostituição política, guiam-se somente pela falta de caráter, pelo clientelismo mais baixo, pelos atos secretos nomeando apaniguados e cumplíces e acima, ou melhor dizendo, abaixo de tudo, trilham o caminho da covardia política, com seus discursos a favor dos delinqüentes políticos pegos em flagrante.

Chega a ser nauseante ver uma senadora petista fazendo discursos de elogio a um dos mais comprometidos senadores com toda essa profusão de imoralidades e fraudes, mas que pelas alianças com o imperador, podemos falar assim, tem que ser defendido seja como for.

Escrúpulos, consciência de nação, de elaborar leis que defendam o cidadão e a nação, tudo isso foi premeditadamente jogado no lixo por décadas nessa casa, que hoje é a raiz de todos os males da nossa nação.

Os tímidos e farsescos discursos de "defesa da moralidade, "defesa da figura histórica" e coisas do tipo mostram apenas o quanto nossos senadores acostumaram-se com tudo o que é ilícito e imoral, mas para justificarem essas coisas, fazem leis, cujo texto diz o contrário de todas essas atitudes.

O imperador romano Marco Aurélio deixou um livro chamado "Meditações" onde discorre sobre os deveres pessoais e políticos mais nobres de um cidadão, que serviu o romano antigo e serve também para o brasileiro dos dias de hoje.

Menos para os que hoje ocupam o senado do Brasil, completamente avessos a idéias que exaltem a coragem pessoal, a dignidade, a coragem de denunciar o que é errado, a lealdade à sua nação e até mesmo a coragem física de enfrentar uma luta de morte em defesa de tudo o que é correto, pois hoje, no senado nacional, impera a covardia e a busca pelo lucro e pelo prestígio entre seus pares, sempre em busca de mais lucros e sempre às custas do povo brasileiro.

Marco Aurélio, com sua marcante figura, ampara uma das denúncias mais lúcidas e corajosas contra toda essa baixeza que de forma desprezível, insiste ainda em denominar-se como "senado" quando na verdade não passa de uma casa orgias políticas.

Parabéns ao criador da figura que realmente distingue o que entendemos como senado na melhor acepção do nome, do amontoado de delinqüentes políticos que temos hoje, fazendo discursos carregados de hipocrisia e louvações a nulidades morais.

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