Nesse contexto, o Ministério Público, pelos que nos antecederam e os colegas de labuta diuturna, se consolidou como o garante dos valores que a sociedade moderna necessita preservar. Agora, com o aval do legislador e como a expressão da vontade da lei, eis que alcançamos constitucionalmente o status que nos compromete com o presente e nos vincula ao futuro.
***
Havia também ficado para trás a figura do eloqüente acusador, do emissário do rei e do submisso servidor público, muitas das vezes distante e insensível à realidade social.
***
Queremos um Ministério Público resolutivo, ágil, eficiente, capaz de antecipar problemas e construir soluções.
***
Cada um dos membros do Ministério Público, friso eu, é responsável pela satisfação dessa missão constitucional a nós deferida. Ser responsável é corresponder. Soren Kierkegaard, precursor do existencialismo, dizia: "uma multidão em seu próprio conceito é o falso, pelo fato de deixar o indivíduo completamente impune e irresponsável ou, no mínimo, enfraquecer seu senso de responsabilidade, reduzindo-o a uma fração".
***
Há apenas vinte anos, o Ministério Público tinha espaço de atuação bastante limitado, quase como coadjuvante do Judiciário. Hoje, esforço do tempo, desempenha papel essencial como sinônimo de vontade e desejo de justiça, consciente do conselho de Cícero: “sejamos servos da lei para sermos livres”.
***
Como conquista constante e como conteúdo de sua ação, o Ministério Público amplia-se na proporção da atividade humana.
***
Veja os discursos completos (Dr. Alceu Marques, PGJ, Dr. Jarbas Soares, ex-PGJ, e Aécio Neves, Governador) clicando aqui.
Fonte: MPMG, em 10/12/2008.
Nenhum comentário:
Postar um comentário