A vida só tem um sentido, e o único sentido que a vida tem é quando investimos nossa vida na vida dos outros, ou quando encarnamos a luta dos outros como se ela fosse nossa, a luta do coletivo. Esta é a lida do Promotor de Justiça: lutar pela construção contínua da cidadania e da justiça social. O compromisso primordial do Ministério Público é a transformação, com justiça, da realidade social.



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22 de novembro de 2008

Frases


CRIMINOSA

"A expansão criminosa de determinados agentes estatais a pretexto de colher provas tem que ser coibida." (CELSO DE MELLO, Ministro do Supremo Tribunal Federal, sobre escutas no escritório do advogado do ministro Paulo Medina, do Superior Tribunal de Justiça, acusado pelo MP de negociar por R$ 1 milhão liminar que liberou 900 máquinas caça-níqueis, ontem na Folha).


***

REDUTO DE CRIME

"A inviolabilidade não pode transformar o escritório em reduto do crime." (CEZAR PELUSO, Ministro do STF, dizendo que a regra da inviolabilidade não deve servir quando o advogado é suspeito de cometer crime, ontem na Folha).


Fonte: Jornal "A Folha de S. Paulo" de 22/11/2008.

3 comentários:

Anônimo disse...

Duas boas frases de dois juízes do STF que podem levar o cidadão comum a pensar em mais frases também. Levando-se em conta a notícia de ontem da cassação de um governador por crime eleitoral e sua substituição em curso por um senador que responde a 8 processos do Tribunal Eleitoral, sendo que se três deles forem considerados procedentes podem causar sua imediata cassação, o cidadão não deixa de pensar que fazendo uma analogia, ficamos na situação de destituir o que bate carteira para empossar o que rouba a mala inteira. O cidadão pode também pensar na frase do juíz do STF e perguntar ele mesmo: A expansão criminal de determinados agentes estatais a pretexto de conseguir cargos não tem que ser coibida?

Quanto ao outro juiz que também fez uma observação semelhante, levando-se em conta que agentes estatais digamos assim, usufruem do foro privilegiado para se verem livres e impunes de qualquer delito que venham a cometer e sabendo do caso do promotor que saiu nú do banheiro de uma padaria e ainda ameaçou o gerente ao ser repreendido, o cidadão se pergunta se: A inviolabilidade não pode transformar o cargo em reduto do crime?

Assim, como nos filmes sobre grandes julgamentos, à semelhança de um advogado questionando o criminoso para que o jurí forme sua opinião, o cidadão advogado e questionador se afasta dizendo: Sem mais perguntas Merítissimo.

Anônimo disse...

Alguns Procuradores-Gerais (a minoria, penso) como efetivos e exclusivos administradores das finanças do Ministério Público, deveriam primar pelo respeito aos princípios da impessoalidade e legalidade, quando da indenização de férias indeferidas por imperiosa necessidade do serviço. Usam e abusam do orçamento indenizando os seus apadrinhados. O CNMP deveria fiscalizar as indenizações de férias no âmbito dos MP'S estaduais.

Anônimo disse...

LEGAL!
AMEI!
THANK YOU!

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Paradigma

O Ministério Público que queremos e estamos edificando, pois, com férrea determinação e invulgar coragem, não é um Ministério Público acomodado à sombra das estruturas dominantes, acovardado, dócil e complacente com os poderosos, e intransigente e implacável somente com os fracos e débeis. Não é um Ministério Público burocrático, distante, insensível, fechado e recolhido em gabinetes refrigerados. Mas é um Ministério Público vibrante, desbravador, destemido, valente, valoroso, sensível aos movimentos, anseios e necessidades da nação brasileira. É um Ministério Público que caminha lado a lado com o cidadão pacato e honesto, misturando a nossa gente, auscultando os seus anseios, na busca incessante de Justiça Social. É um Ministério Público inflamado de uma ira santa, de uma rebeldia cívica, de uma cólera ética, contra todas as formas de opressão e de injustiça, contra a corrupção e a improbidade, contra os desmandos administrativos, contra a exclusão e a indigência. Um implacável protetor dos valores mais caros da sociedade brasileira. (GIACÓIA, Gilberto. Ministério Público Vocacionado. Revista Justitia, MPSP/APMP, n. 197, jul.-dez. 2007)