A vida só tem um sentido, e o único sentido que a vida tem é quando investimos nossa vida na vida dos outros, ou quando encarnamos a luta dos outros como se ela fosse nossa, a luta do coletivo. Esta é a lida do Promotor de Justiça: lutar pela construção contínua da cidadania e da justiça social. O compromisso primordial do Ministério Público é a transformação, com justiça, da realidade social.



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7 de setembro de 2008

Dia da Independência


O Hino da Independência do Brasil foi criado logo após o 7 de setembro. A letra do hino é de Evaristo da Veiga e a música de D. Pedro I.



HINO DA INDEPENDÊNCIA


Já podeis, da Pátria filhos,

Ver contente a mãe gentil;

Já raiou a liberdade

No horizonte do Brasil.


Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.


Os grilhões que nos forjava

Da perfídia astuto ardil...

Houve mão mais poderosa:

Zombou deles o Brasil.


Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.


Não temais ímpias falanges,

Que apresentam face hostil;

Vossos peitos, vossos braços

São muralhas do Brasil.


Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.


Parabéns, ó brasileiro,

Já, com garbo varonil,

Do universo entre as nações

Resplandece a do Brasil.


Brava gente brasileira!

Longe vá... temor servil:

Ou ficar a pátria livre

Ou morrer pelo Brasil.


Um comentário:

Anônimo disse...

Pela leitura e reflexão sobre a letra do hino, podemos ter a visão das mudanças verdadeiramente revolucionárias que deverão moldar em definitivo o Brasil como uma nação verdadeiramente independente. Como não podia deixar de ser na época, os autores dos hinos que temos erguiam um belo muro de palavras pomposas, cimentadas com uma rebuscada massa gramatical, ao som de uma banda que procurava imitar as orquestras sinfônicas européias. Era elegante e era então bonito receber os aplausos da corte, mais ainda do imperador, o mesmo que ao cantar "Houve mão mais poderosa, zombou deles o Brasil" depois perguntava ao embaixador da Inglaterra se podia ou não fazer isso ou aquilo. E hoje, enquanto cantamos "Não temais ímpias falanges, que apresentam face hostil" os índios brasileiros percorrem os tribunais da Europa pedindo arbitragem de cortes estrangeiras sobre seus territórios. Parece que em atos de submissão não ficamos muito longe da corte de D. Pedro I em 1822, o que dá uma idéia clara de que a mudança que se aproxima vai alterar até mesmo símbolos e letras de hinos nacionais de uma forma definitiva, quando todos se conscientizarem da inutilidade desses que temos hoje e que cantam somente um passado humilhante. Mudemos então para que o nosso futuro não seja apenas uma cópia esmaecida dos dias de hoje. Isso sim vai ser uma independência, isso sim será resplandecer entre as outras nações. Mas fácil, não vai ser. Nem indolor.

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O Ministério Público que queremos e estamos edificando, pois, com férrea determinação e invulgar coragem, não é um Ministério Público acomodado à sombra das estruturas dominantes, acovardado, dócil e complacente com os poderosos, e intransigente e implacável somente com os fracos e débeis. Não é um Ministério Público burocrático, distante, insensível, fechado e recolhido em gabinetes refrigerados. Mas é um Ministério Público vibrante, desbravador, destemido, valente, valoroso, sensível aos movimentos, anseios e necessidades da nação brasileira. É um Ministério Público que caminha lado a lado com o cidadão pacato e honesto, misturando a nossa gente, auscultando os seus anseios, na busca incessante de Justiça Social. É um Ministério Público inflamado de uma ira santa, de uma rebeldia cívica, de uma cólera ética, contra todas as formas de opressão e de injustiça, contra a corrupção e a improbidade, contra os desmandos administrativos, contra a exclusão e a indigência. Um implacável protetor dos valores mais caros da sociedade brasileira. (GIACÓIA, Gilberto. Ministério Público Vocacionado. Revista Justitia, MPSP/APMP, n. 197, jul.-dez. 2007)