Quem atua no Júri já viu este filme: às vezes, ganha-se em plenário e perde-se na sala especial. Isso em razão do despreparo ou má intenção de alguns juízes-presidentes ao submeterem os quesitos à votação pelos jurados (daí a razão da ilustração abaixo). Definitivamente, juiz bom é o juiz imparcial, comedido e objetivo, aquele que diz, após ler o quesito, "votando sim, os Senhores estarão concordando com a tese do Ministério Público e, votando não, estarão acolhendo a tese da Defesa. Entenderam?... Então, votem!". É simples, muito simples.
Pois é, caro César,
ResponderExcluira imparcialidade e a exposição dos quesitos sem detalhamentos outros que não a assertiva ou negativa do que é perguntado, são fundamentais. Há juizes que realmente mudam o veredicto com uma explicação do tipo 'aí, se condenarem, a pena será de...'; 'e o réu ficará em regime...'; 'se votarem sim, estão querendo dizer que o réu merece ser condenado em crime hediondo'; 'assim, vão deixar claro que a vítima realmente mereceu';... Além de nulo o julgamento (questão técnica e jurídica), tais ingerências demonstram total falta de percepção e bom senso (questão...de noção!).
Abraços
Fernando M. Zaupa
www.considerandobem.blogspot.com